sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Clarinete Cenoura

Sem Comentários!!!!!

Paulo Moura Clarinete

Recebi este vídeo de um amigo e achei que deveria postá-lo neste canal em tributo ao saxofonista e clarinetista Paulo Moura, de 77 anos, falecido no fim da noite de 12 de julho de 2010. O músico estava internado na Clínica São Vicente, no Rio, desde o dia 4 de julho com linfoma (câncer do sistema linfático). Este vídeo foi gravado no sábado, dia 10 de julho, quando o artista ainda conseguiu reunir forças para tocar uma última música -- "Doce de Coco", de Jacob do Bandolim e Hermínio Bello de Carvalho -- com seu parceiro de longa data Wagner Tiso, ao lado de sua mulher Halina, o filho Domingos, o sobrinho Gabriel, amigos e admiradores, e alguns pacientes da Clínica São Vicente, maravilhados com aquela inusitada e comovente celebração musical, organizada pelos músicos Cliff Korman e Humberto Araújo.

Compositor e arranjador de choro, samba e jazz, Paulo Moura é um dos maiores nomes da música instrumental brasileira, tendo tocado com Ary Barroso, Dalva de Oliveira, Maysa, Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes, entre outros. Para ele, não existiam fronteiras para a música. Com seus clarinete e saxofone, o músico — nascido em 17 de fevereiro de 1933, São José do Rio Preto, no interior de São Paulo, e radicado no Rio desde o fim da adolescência — passeou com talento por muitos gêneros e formações. Tocou tanto em orquestras sinfônicas quanto de gafieira ou grupos de regional, rodando o Brasil e o mundo com sua arte.

De uma família de músicos, ainda em sua cidade natal, incentivado pelo pai, Pedro Moura, carpinteiro de profissão e clarinetista nas festas e nos fins de semana, Moura começou a estudar piano aos 9 anos, passando quatro anos depois para o clarinete. Ele tinha 17 anos quando a família se mudou para o Rio, radicando-se na Tijuca. Paulo Moura ingressou na Escola Nacional de Música estudando teoria, harmonia, contraponto, fuga e composição, enquanto, por pedido do pai, também aprendeu o ofício de alfaiate. A música falou mais alto e, em meio aos estudos — incluindo mestres como Guerra Peixe, Moacir Santos, Paulo Silva e Maestro Cipó —, começou a atuar em bailes e gafieiras. Junto a amigos da Tijuca como João Donato, Bebeto Castilho, Pedro Paulo, Everardo Magalhães Castro também formou um grupo de jazz influenciado pelo som da West Coast dos Estados Unidos.

Ainda nos anos 1950, começou a viajar o mundo, participando do grupo de Ary Barroso e de Zacarias e sua Orquestra. Nos estúdios, estreou num disco da cantora Dalva de Oliveira. E, em 1957, fez seu primeiro trabalho solo, "Paulo Moura e sua Orquestra para Bailes". Ainda este ano, fez uma gravação de "Moto perpétuo", de Paganini, que virou um clássico instantâneo. Dois anos depois, gravou "Paulo Moura interpreta Radamés", com alguns temas escritos por Radamés Gnatalli especialmente para esse disco.

Sempre trafegando entre a música clássica, o jazz e a música popular, o clarinetista e saxofonista também foi um assíduo frequentador do Beco das Garrafas, o reduto em Copacabana que concentrava os principais bares e clubes noturnos da bossa nova e do samba-jazz, no início dos anos 1960. Como instrumentista e arranjador, trabalhou com artistas como Elis Regina, Milton Nascimento e Sérgio Mendes (com este, no grupo Bossa Rio, participou em 1964 do clássico álbum "Você ainda não ouviu nada", um marco do instrumental brasileiro). A partir de fim dos anos 1960, liderou seus próprios grupos, gravando discos como "Fibra", "Mistura e manda", "Confusão urbana, suburbana e rural", que também fizeram escola no instrumental brasileiro, fundindo elementos do jazz com o choro e o samba.

Incansável, apaixonado pela música, nos anos 1980 dirigiu por dois anos o Museu de Imagem e do Som (MIS), no Rio. As duas últimas décadas foram de muito trabalho, excursionando pelo mundo e gravando discos como, entre outros, "Dois irmãos" (em 1992, ao lado do violonista Raphael Rabello), "Instrumental no CCBB" (em 1993, com o saxofonista e flautista Nivaldo Ornelas), "Brasil musical" (em 1996, com o pianista Wagner Tiso), "Pixinguinha: Paulo Moura & Os Batutas" (de 1998), "Mood ingênuo" (em 1999, com o pianista americano Cliff Korman), "Paulo Moura visita Gershwin & Jobim" (em 2000), "El negro del blanco" (em 2004, com o violonista Yamandú Costa), "Dois panos para Manga" (em 2006, belo reencontro musical com um amigo de juventude, o pianista João Donato) e "AfroBossaNova" (em 2009, em dupla com o guitarrista e bandolinista Armandinho Macedo).

Em junho de 2006, durante as entrevistas de lançamento do disco com Donato, Paulo Moura sintetizou numa frase um dos segredos para o estilo de ambos: "Nós começamos a tocar profissionalmente em gafieiras. E essa ligação com a dança nunca acaba mais. Art Blakey dizia que, quando a música é boa, as pessoas acompanham com os pés".

Super Agudos Trompete

Sem comentários

Partitura em Branco

Aí vai um link para imprimir partituras em branco.
Muito útil e prático.
Dá pra fazer várias configurações.
É só ir nas abas.
http://www.blanksheetmusic.net/

Fotos Encore!

Aí vai o Link da escola de Teutônia com as fotos.
 http://www.colegioteutonia.com.br/noticias_2011/23_08_11.html

Não Haverá Ensaio Sábado! (27/08/11) Apresentação Gaspar!

Pessoal da Orquestra Municipal:
Não haverá ensaio nesta sábado em virtude de uma apresentação da Banda do Gaspar na escola Dois Irmãos.
Ao pessoal da Banda: 13:00h (uma da tarde) na escola - sábado.
Não faltem!
Avisem uns aos outros!

terça-feira, 9 de agosto de 2011